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Por: Adailson Pereira
Em anos turbulentos, devido a pandemia do coronavírus, a educação do país sofreu com o impacto da doença viral. As aulas que eram presenciais passaram a ser de forma virtual. Houve queda de rendimento e muitos alunos deixaram de estudar. Para solucionar essa problemática, a Secretaria Municipal de Educação de Campinápolis (a 545 km de Cuiabá), está realizando a articulação, com os alunos que necessitam de uma atenção especial.
Segundo a professora e pedagoga com especialização em psicopedagogia clínica e institucional, Angelina Maria, depois que observaram as dificuldades de aprendizagem dos indígenas Xavantes, ao chegar nas escolas cidade, foi aplicado a avaliação “testando meus conhecimentos”.
“Diagnosticamos que na Escola Anastácio Feliciano Alves, tem um total de 173 alunos Xavantes matriculados. Desses, 136 realizaram a avaliação, onde 22 estudantes obtiveram nota de 6 a 10, 49 alunos com notas de 0 a 2 e 28 estudantes com notas de 2,25 a 5,75. Já 37 alunos não fizeram a avaliação”, relata Angelina Maria, professora que possui sete anos de experiência na aldeia.
Ainda segundo a professora, na Escola Carinho e Ternura, tem 53 alunos indígenas matriculados, onde 44 foram avaliados. Desse total, 15 estudantes obtiveram notas de 0 a 2, 14 com notas entre 2,25 a 5,75 e 13 alunos entre 6 a 10.
Com os resultados obtidos, a secretaria optou por entrar com a articulação. Na Escola Anastácio são duas turmas, a primeira com as notas de 0 a 2 e a segunda turma de 2,25 a 5,75.
“O atendimento é de segunda e terça-feira, nos turnos matutino e vespertino, com uma sala exclusiva”, disse Angelina Maria.
Já na escola Carinho e Ternura, o atendimento é nas quartas-feiras, também no turno matutino e vespertino. O trabalho é feito pela professora bilíngue Raquel e dois professores indígenas.
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