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Por: Adailson Pereira
O caso envolvendo o professor acusado de assediar um aluno em Campinápolis (a 545 km de Cuiabá), ganhou mais um capítulo, na quarta-feira (25).
Diante da situação, a gestão da Escola Estadual Couto Magalhães, em uma nota de esclarecimento, optou por afastar temporariamente o docente de suas atividades, até que as investigações sejam concluídas.
Segue abaixo a nota de esclarecimento da Escola Estadual Couto Magalhães;
NOTA DE ESCLARESCIMENTO
A Gestão da Escola Estadual Couto Magalhães vem a público esclarecer que, nos últimos dias, uma informação que deveria ser sigilosa, em razão de sua peculiaridade e segredo de justiça, para proteger os envolvidos, tornou-se pública, por meio de uma notícia postada pelo site Alo Xavantina, para todos os moradores da cidade de Campinápolis – MT e região. A partir de então, além do professor ter recebido diversas ameaças, existe uma pressão social para que aconteça o afastamento deste na instituição.
Nessa linha, após consultar os órgãos responsáveis pela investigação, verificou-se que o professor ainda está sendo investigado pela suposta atitude ilícita. Evidencia-se ainda que, a Gestão Administrativa Escolar foi ouvida e está contribuindo com as apurações do Ministério Público. Além disso, pedimos, por meio de ligação, orientação para SEDUC-MT, e informamos ao DRE (Diretoria Regional de Educação – Polo de Barra do Garças) sobre a investigação, com o objetivo de saber como proceder diante da situação. Tanto a SEDUC quanto o DRE solicitaram para aguardar uma resposta.
Destaca-se ainda que o Secretário de Estado de Educação de Mato Grosso, em resposta aos comentários da publicação no Instagram da página @ney_weliton (Alo Xavantina) disse: “Sobre o suposto caso de assédio envolvendo um professor da Escola Estadual Couto Magalhães, em Campinápolis (MT), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) comunica que tomou conhecimento, mas que não foi notificada oficialmente pela autoridade competente. Esclarece que já determinou à Diretoria Regional de Ensino (DRE) Polo Barra do Garças, que tome as providências. Havendo indícios, será aberto Procedimento Administrativo Disciplinar e o referido professor será afastado de suas atividades.”
Por fim, ressalta-se que a administração escolar não se omitiu na busca de informações sobre como proceder sobre a possibilidade do afastamento do professor, e continuará contribuindo, evidentemente, no que for necessário, para o avanço das investigações e apoio aos familiares, ainda que o aluno tenha se transferido para outra escola. Porém, não cabe a nós promover o processo criminal em face do professor, tampouco julgá-lo inocente ou condená-lo.
O CONSELHO DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR, no uso de suas atribuições que lhes confere a LEI Nº 7.040, DE 1º DE OUTUBRO DE 1998 e Considerando o Art. 143 da LEI COMPLEMENTAR N° 04, DE 15 DE OUTUBRO DE 1990 - D.O. 15.10.90. toma a seguinte decisão: o professor em questão fica temporariamente afastado de suas funções, até que os fatos sejam esclarecidos pela justiça.
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